quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ELETROLIPÓLISE

A gordura localizada, conhecida como o acúmulo de resíduos do tecido adiposo, pode ser encontrada tanto em pessoas com peso normal quanto em pessoas que apresentam excesso de peso e, geralmente, são indesejáveis já que comprometem a estética e pode interferir na auto-estima.

A célula é um elemento vivo que possui a capacidade de reagir aos estímulos elétricos, da mesma forma que reage a estímulos de natureza hormonal, térmica, mecânicas e fotoquímicas, e a Eletrolipólise é um tratamento que estimula a ação lipolítica de depósitos intra-adipocitários, ou seja, células adiposas.

Princípios de ação do Eletrolipólise

A eletrolipólise acontece através de descargas elétricas de baixa freqüência que são estimuladas por pares de eletrodos aplicados nas regiões que apresentam a gordura em excesso. A passagem da corrente elétrica através dos tecidos desenvolve calor, e esse aquecimento quebra a molécula da gordura, aumenta a circulação no local e favorece as trocas celulares e a eliminação de toxinas. Para eliminar as toxinas através da bexiga, a eletrolipólise é seguida por uma drenagem linfática, e assim, a gordura localizada é direcionada para a região dos gânglios onde é processada e eliminada pela urina.

Método de aplicação

A Eletrolipólise tem duas formas de aplicação, levando-se em conta as seguintes precauções iniciais:

- A pele deve estar íntegra, sem lesões cutâneas, observando-se ainda que a paciente não deva ter feito nenhum procedimento esfoliativo prévio, tal como depilação por cera;

- A região não pode ter tumorações;

- Pacientes que façam uso prolongado de corticóides e progesterona;

- A pele deve estar sem cremes ou produtos;

- Insuficiência cardíaca;

- Pacientes que tenham doenças uterinas como fibromas.

Com agulhas: colocação de agulhas de aço inoxidável, com 0,3 mm de diâmetro e, em geral, 7 a 15 cm de comprimento distribuídas aos pares, distanciadas entre si, com no máximo 5 cm de distância entre elas.

A colocação das agulhas não obedece necessariamente a planos musculares ou circulatórios, sendo de acordo com distribuição do tecido em questão. Para penetrar a agulha, tomadas obviamente às precauções e rotinas de assepsia referentes a um procedimento invasivo.

Sem agulhas: esta aplicação é feita por elétrodos de silicone condutivo, de baixíssima resistência intrínseca, obedecendo o mesmo distanciamento, ou seja, colocadas aos pares, com distanciamento de 5 a 6 cm. Deve ser usado um gel condutivo, sem princípios ativos, dispondo em regiões de acumulo de gordura, visando saturar pelo número de elétrodos.

O ritmo de aplicações é variável de acordo com o método selecionado de aplicação:

Com agulhas: Uma vez por semana, de 6 a 15 aplicações.

Sem agulhas: 2 a 3 vezes por semana, dependendo do estágio da paciente, variando o número de sessões de 20 a 30 sessões.

A corrente terá de ser dosada de acordo com a tolerância de cada indivíduo, sem que haja sensação incômoda e apenas um formigamento, isto válido tanto para aplicação com agulhas quanto a sem agulhas, sendo que após a aplicação, deve ser recomendado que não haja exposição ao sol, devido a sensibilização causada pela aplicação. Também é observado que pode haver eritemas - vermelhidões - na pele.

Contra indicações:

Pacientes com lesões na pele;

Pacientes com tumoração de natureza maligna;

Pacientes em tratamento com corticóides e progesterona prolongado;

Pacientes que estejam em tratamento médico e que este tipo de aplicação seja contra indicado;

Pacientes com mioma uterino;

Pacientes tratados com beta-bloqueadores;

Hipertensos;

Hipoglicêmicos;

Síndrome d Cushing;

Diabete tipo 2;

Doença vascular periférica/ Trombose;

Hipotireoidismo;

Neoplasias;

Uso de marca-passo;

Epilepsia;

Gravidez;

Alergia a sulfato de níquel;

Insuficiência renal;

Dermatite de contato;

Neuropatias periféricas;

Hipocalcemia;

Área de infecção ativa;

Área de solução de continuidade de pele.

Potencializando o efeito da eletrolipólise